Mais uma vez, não há nenhum tipo de dedicação e sacrifício por parte dos trabalhadores para ajudar a salvar a empresa. Os sindicatos, mais uma vez, estão a conseguir fazer o que não queriam: levar aquela gente toda para o desemprego. A empresa faz uma proposta viável - as semanas de trabalho terem apenas quatro dias de laboração em alturas de quebra ou passarem a seis dias, em picos de produção, com os sábados pagos como um dia normal - mas os trabalhadores agarram-se aos seus direitos e não sacrificam nada para tentar salvar o seu posto de trabalho.
Como aqui escrevi, é um cliché dizê-lo, mas aqui aplica-se como uma luva: o trabalhador deve entender que, ao dar o máximo de si para enriquecer o negócio do seu patrão, está ele próprio a criar uma base sólida para o seu futuro. O patrão deve também entender que, ao proporcionar melhores condições ao seu funcionário, está a investir na capacidade produtiva dos seus trabalhadores, o que leva a um crescimento do seu negócio.
Já há algum tempo sinto que o papel dos sindicatos se encontra deturpado e que, em variadíssimas situações, tem sido prejudicial para os próprios trabalhadores. É preciso dizê-lo com frontalidade: muitos dos sindicatos são um cancro para muitas empresas e, consequentemente, para os seus trabalhadores.
Como aqui escrevi, é um cliché dizê-lo, mas aqui aplica-se como uma luva: o trabalhador deve entender que, ao dar o máximo de si para enriquecer o negócio do seu patrão, está ele próprio a criar uma base sólida para o seu futuro. O patrão deve também entender que, ao proporcionar melhores condições ao seu funcionário, está a investir na capacidade produtiva dos seus trabalhadores, o que leva a um crescimento do seu negócio.
Já há algum tempo sinto que o papel dos sindicatos se encontra deturpado e que, em variadíssimas situações, tem sido prejudicial para os próprios trabalhadores. É preciso dizê-lo com frontalidade: muitos dos sindicatos são um cancro para muitas empresas e, consequentemente, para os seus trabalhadores.
Completamente de acordo.
ResponderExcluirO que eu acho é que o governo deveria ter algum modo de interver na socialização do trabalho.
Acho que o trabalho dos sindicatos é demasiado mau, demasiado descordenado e principalmente demasiado "viciado".
Ou seja, os sindicatos afastaram-se da realidade das empresas, e afastaram os trabalhadores desta realidade também. Vivem um ambiente pós-revolução constante que já não existe nos dias de hoje.
Como o Rui refere os direitos dos trabalhadores são tão importantes como os seus deveres para a sustentabilidade das empresas. E os sindicatos deveriam alertar os empregadores que defendem para estas situações, em vez de apoiar trabalhadores que viciam o sistema para dai obterem regalias (não serem produtivos durante a semana para os patroes lhes pediram para trabalhar ao fim-de-semana e receberem 200% e 300% nesses dias é só um dos exemplos).
Os sindicatos em vez de serem um agente inteligente a quem os trabalhadores poderiam recorrer, são apenas uma máquina semi-partidária, sem uma acção positiva, quer na vida das empresas, quer no desenvolvimento de politicas de empregabilidada.
Para quando sindicatos sérios? Que saiba promover a unidade entre trabalhores, e entre estes e os quadros superiores das empresas? E já agora, não me recordo bem, mas o governo não queria passar uma lei que um certo numero de empregados de uma empresa se poderia associar e formar um sindicato, a qual foi brutalmente atacada pelos sindicatos actuais? Porque será?
Os líderes sindicais estão muito mais interessados em manterem os seus privilégios e regalias do que em defender interesses dos empregados. Há décadas são sempre as mesmas caras a aparecer na televisão.
ResponderExcluirConcordo totalmente com o post e com os comentários! Sobretudo em alturas de crise há que sacrificar alguns direitos se tal for necessário para manter o emprego. Ninguém está a defender que os trabalhadores passem a ser escravos e abdiquem de todos os seus direitos mas apenas faze-los perceber, de uma vez por todas, que não podem exigir do patrão mais do que ele lhes pode dar e que muitos deles também têm responsabilidades pela situação em que se encontra o patrão!
ResponderExcluirComo em tudo em Portugal, passamos do 8 ao 80, passamos de uma situação em que os trabalhadore só tinham deveres para uma em que só querem ter direitos, sem qualquer dever. Enfim. Não pode ser!!!
Exactamente Nina, do 8 ao 80. Falta-nos cultura democrática, por termos vivido tantos anos em ditadura. Para muitos portugueses, viver em liberdade, é viver em anarquia, não em democracia.
ResponderExcluirÉ esse ponto que nos afasta tanto do resto da Europa. Mas tenho esperança que se vá atenuando com as novas gerações.
Como tantas vezes digo em conversas: ainda hoje sofremos imenso devido à ditadura...