quinta-feira, 21 de abril de 2011

Banda sonora da campanha do PS



Don't fret precious I'm here,
step away from the window
and go back to sleep

Lay your head down child
I won't let the boogeyman come
Countin' bodies like sheep
To the rhythm of the war drums
Pay no mind to the rabble
Pay no mind to the rabble
Head down, go to sleep
To the rhythm of the war drums

Pay no mind what other voices say
They don't care about you, like I do, (like I do)
Safe from pain, and truth, and choice, and other poison devils,
See, they don't give a fuck about you, like I do.

Just stay with me,
safe and ignorant, go,
back to sleep, go
back to sleep

Lay your head down child
I won't let the boogeyman come
Countin' bodies like sheep
To the rhythm of the war drums
Pay no mind to the rabble
Pay no mind to the rabble
Head down, go to sleep
To the rhythm of the war drums

I'll be the one to protect you from
Your enemies and all your demons
I'll be the one to protect you from
A will to survive and a voice of reason
I'll be the one to protect you from
Your enemies and your choices son
They're one and the same
I must isolate you
Isolate and save you from yourself

Swayin' to the rhythm of the new world order and
Counting bodies like sheep to the rhythm of the war drums
The boogeymen are coming
The boogeymen are coming
Keep your head down, go to sleep
To the rhythm of the war drums

Stay with me
Safe and ignorant
Just stay with me
I'll hold you and protect you from the other ones,
The evil ones, don't love you son,
Go back to sleep

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O efeito clarificador da crise

Uma das vantagens da crise é tornar as pessoas e as instituições mais claras: Greve no 1.º de Maio para poder gozar feriado

A importância da Ciência no desenvolvimento do país

Aqui vai (salvo erro) o meu primeiro post sobre ciência! Que vergonha...

Deixo-vos com a transcrição integral do discurso de Maria do Carmo Fonseca na entrega do Prémio Pessoa 2010, o qual subscrevo por completo. Negritos meus.

"Em nome de uma comunidade que tomou a arriscada opção de fazer ciência em Portugal, desejo expressar o meu sincero agradecimento a todos os membros do júri do Prémio Pessoa. No turbilhão de emoções desencadeado pelo anúncio do Prémio, o que sem dúvida mais me sensibilizou foi a seguinte frase de Francisco Pinto Balsemão: “O júri quis sublinhar a importância da ciência no desenvolvimento do país e a sua confiança no futuro da investigação básica em Portugal”. Hoje, gostaria de partilhar convosco a minha visão sobre duas questões que provavelmente muitos Portugueses colocaram ao ler esta frase. Primeiro, como pode a ciência feita em Portugal ser um motor de desenvolvimento do país? Segundo, vale a pena investir em ciência básica em Portugal?

Para responder à primeira questão, começo por fazer uma outra pergunta: o que precisa o país para se desenvolver social e economicamente? Mais exportações? Mais turismo? Mais indústria? Provavelmente tudo isso, mas para resolver os problemas de Portugal os Portugueses precisam mudar de atitude. E a primeira mudança a fazer é quebrar com as tradições e enfrentar a própria mudança com a curiosidade do cientista. Mudar as rotinas significa apagar as luzes e não ficar parado, paralisado pelo medo de dar um passo em falso e cair num precipício. Significa pensar, conceber estratégias para prever um percurso que conduza até à porta ou janela, e testar cada movimento de forma a evitar acidentes. Enfrentar com racionalidade o desconhecido inerente à mudança, é o que a ciência pode ensinar aos Portugueses. Vamos modificar geneticamente o fado português! Para isso, precisamos massificar a formação científica em Portugal. Não para que todos sejam cientistas, mas para que quase todos sejam contaminados, nas suas mais diversas profissões, pela curiosidade e a ambição de ver o que nunca foi visto e fazer o que nunca foi feito.

Relativamente à segunda questão, deve ou não Portugal investir em ciência básica, quero começar por referir a diferença entre ciência básica e ciência aplicada. Um cientista básico, como eu, investiga como funciona a Vida ou o Universo. No meu caso, eu procuro desvendar o modo como as instruções codificadas em moléculas de ADN no genoma humano são transmitidas e executadas pelas células. Os conhecimentos básicos acumulados nesta área deram recentemente origem a uma série de projectos aplicados que visam, por exemplo, obter tratamentos para duas doenças genéticas que causam a morte de muitas crianças e jovens, a distrofia muscular de Duchenne e a atrofia muscular espinal. Um aspecto importante a reter: o investimento em ciência básica ou aplicada é o mesmo. Usam-se os mesmos laboratórios, os mesmos produtos e os mesmos equipamentos. Até a formação das pessoas é a mesma. Os cientistas básicos geram constantemente novos conceitos, metodologias e ideias que são depois usados para desenvolver projectos aplicados. Sem uma alimentação constante por parte da ciência básica, o “pipeline” da inovação em ciência aplicada está condenado a extinguir-se ao fim de algum tempo. Por outro lado, é a ciência aplicada que atrai preferencialmente o interesse dos investidores. Como melhor rentabilizar o financiamento de ciência? A solução parece óbvia: integrar, no mesmo centro de investigação, cientistas dedicados a projectos básicos e aplicados.

Concluindo, a ciência desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento do país, e a ciência básica é inseparável da ciência aplicada. A ciência tem um enorme potencial para atrair investimento internacional, mas, para ter sucesso, a ciência portuguesa terá de ser competitiva a nível mundial. E para serem competitivos, os cientistas portugueses precisam ter acesso a infra-estruturas tecnológicas em constante modernização. Como em todas as áreas da economia, a competitividade nacional exige opções estratégicas sobre investimentos prioritários. Em 2011, os centros de investigação não estão a receber financiamento do Estado. Alguns dos nossos melhores investigadores já aceitaram posições de liderança científica noutros países e vão abandonar Portugal. Urge que o país discuta e pondere que futuro quer dar à sua ciência.

Maria do Carmo Fonseca

18-Abril-2011"

À rasca estaremos

A careca vai finalmente sendo descoberta. A "Geração à Rasca" apresentou a sua proposta para o combate à precariedade, entitulada "Lei Contra a Precariedade". Eu acrescento: lei contra a precariedade e contra o emprego. Veja-se o artigo 3º:

Duração do contrato de trabalho a termo

1 - O contrato de trabalho a termo certo pode ser renovado até três vezes, não podendo exceder, na totalidade, a duração máxima de 18 meses;
2 - Findo o período de 18 meses, ou após três renovações, o contrato de trabalho a termo certo é automaticamente convertido em contrato de trabalho sem termo;

3 - Se, findo o período de 18 meses, ou após três renovações, o empregador denunciar contrato com o trabalhador fica inibido de contratar para o mesmo posto ou funções durante o período de 2 anos;

Parece que o fado deste país é viver à rasca. Puta que pariu.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O meu debate com José Sócrates

Deparei-me com uma dúvida: o que diria eu num debate com José Sócrates?


Ah! Isso, isso, exactamente!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A prova final

Ver aqui a informação completa sobre o dominio www.socrates2011.com. Um breve resumo:

Domain name: SOCRATES2011.COM

Registrant Contact:
   Partido Socialista
   Pedro Filipe Joao Henriques ()
   
   Fax: 
   Largo do Rato, n2
   Lisboa,  1269-143
   PT
   
Creation date: 24 Feb 2011 12:40:00

Sem comentários.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

“Não passa de um rumor sem fundamento”

Antes da declaração oficial, o Ministério da Verdade lembra os incautos que esta notícia é falsa: trata-se de uma peça humorística.