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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Frases inesquecíveis

«Não tenho respeito por aqueles que um dia dizem uma coisa e, passado uns meses, dizem outra»

José Sócrates, 26/05/2011

domingo, 22 de maio de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Banda sonora da campanha do PS



Don't fret precious I'm here,
step away from the window
and go back to sleep

Lay your head down child
I won't let the boogeyman come
Countin' bodies like sheep
To the rhythm of the war drums
Pay no mind to the rabble
Pay no mind to the rabble
Head down, go to sleep
To the rhythm of the war drums

Pay no mind what other voices say
They don't care about you, like I do, (like I do)
Safe from pain, and truth, and choice, and other poison devils,
See, they don't give a fuck about you, like I do.

Just stay with me,
safe and ignorant, go,
back to sleep, go
back to sleep

Lay your head down child
I won't let the boogeyman come
Countin' bodies like sheep
To the rhythm of the war drums
Pay no mind to the rabble
Pay no mind to the rabble
Head down, go to sleep
To the rhythm of the war drums

I'll be the one to protect you from
Your enemies and all your demons
I'll be the one to protect you from
A will to survive and a voice of reason
I'll be the one to protect you from
Your enemies and your choices son
They're one and the same
I must isolate you
Isolate and save you from yourself

Swayin' to the rhythm of the new world order and
Counting bodies like sheep to the rhythm of the war drums
The boogeymen are coming
The boogeymen are coming
Keep your head down, go to sleep
To the rhythm of the war drums

Stay with me
Safe and ignorant
Just stay with me
I'll hold you and protect you from the other ones,
The evil ones, don't love you son,
Go back to sleep

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O meu debate com José Sócrates

Deparei-me com uma dúvida: o que diria eu num debate com José Sócrates?


Ah! Isso, isso, exactamente!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A prova final

Ver aqui a informação completa sobre o dominio www.socrates2011.com. Um breve resumo:

Domain name: SOCRATES2011.COM

Registrant Contact:
   Partido Socialista
   Pedro Filipe Joao Henriques ()
   
   Fax: 
   Largo do Rato, n2
   Lisboa,  1269-143
   PT
   
Creation date: 24 Feb 2011 12:40:00

Sem comentários.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

“Não passa de um rumor sem fundamento”

Antes da declaração oficial, o Ministério da Verdade lembra os incautos que esta notícia é falsa: trata-se de uma peça humorística.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Medição do impacto da demissão do Governo nos títulos da dívida pública

Valores dos titulos a 5 anos da dívida soberana portuguesa, para os dias 9 de Março (tomada de posse de Cavaco Silva) e 25 de Março (pós demissão do Governo):

9 de Março25 de MarçoVariação AbsolutaVariação Relativa
Abertura7,798,42+0,63+7,48%
Máximo7,848,51+0,67+7,87%
Mínimo7,608,42+0,82+9,74%
Fecho7,648,49+0,85+10,01%


Valores dos titulos a 10 anos da dívida soberana portuguesa, para os dias 9 de Março (tomada de posse de Cavaco Silva) e 25 de Março (pós demissão do Governo):

9 de Março25 de MarçoVariação AbsolutaVariação Relativa
Abertura7,617,78+0,17+2,19%
Máximo7,707,80+0,10+1,28%
Mínimo7,607,77+0,17+2,19%
Fecho7,637,79+0,16+2,05%

quarta-feira, 23 de março de 2011

Remember, remember, the 23rd of March

Caiu o Governo.

Por muito que o Ministério da Verdade diga o contrário, o maior culpado desta queda é ele próprio.

Por muito que o Ministério da Verdade diga que agora é inevitável a ajuda externa, ela já está aí. Vide a quantidade de dívida pública que o BCE nos comprou nos últimos meses.

Por muito que o Ministério da Verdade diga que queria negociar com a oposição, a tal ajuda externa que não chegou e que, sem chegar, negociou o PEC veio atempadamente dizer que este PEC é inegociável.

Por muito que o Ministério da Verdade diga que põe os interesses do país acima de tudo e que este PEC é crucial para o país, convém relembrar o exemplo irlandês.

Por muito que o Ministério da Verdade diga que as sucessivas redefinições de medidas e correção de previsões são consequência dos mercados, é a sua incapacidade em aplicar o que propõe que torna as previsões erradas e as medidas ineficazes. Vide o que aconteceu com a despesa pública nos últimos tempos.

Por muito que o Ministério da Verdade apelasse ao entendimento, sabe que pedia o impossível. Criou uma situação sem saída:
- PSD não podia aprovar o PEC, pois a necessidade de novas medidas de austeridade é uma prova irrefutável da incapacidade de execução e análise dos resultados por parte do Ministério da Verdade;
- BE, PCP e CDS não podiam aprovar o PEC, pois para além do mesmo motivo do PSD, isso significaria contradizer o que vêm defendendo há anos.

Por muito que o Ministério da Verdade diga que os responsáveis pelos difíceis tempos que se avizinham são os outros, é a sua incompetência atroz a candeia que iluminou o caminho que nos trouxe até aqui. Vide todos os pontos anteriores.

Não é uma opinião. São factos. Dizer o contrário é hipocrisia. É um facto.

P.S: "Eu quero que este país entenda que estamos perto do esquecimento. (...) Eu quero que todos se lembrem porque precisam de nós!"

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Monstro está de volta


Penso que José Sócrates sai com uma imagem bastante reforçada desta entrevista. Miguel Sousa Tavares esteve bem, com uma posição pouco populista e bastante objectiva. Mas essa objectividade e colocação directa de questões "difíceis" colocaram o Primeiro Ministro no campo onde se sente mais à vontade: o confronto. E aí, o monstro reapareceu. Aliás, o maior erro da oposição é insistir na demagogia e nas guerrinhas que chegam a roçar o pessoal. É precisamente nesse campo de batalha que Sócrates se sente em casa.

O ponto alto foi a questão da descida de impostos. Sócrates cita Krugman e, com a lição bem estudada, dá uma explicação simples da razão que o leva a não baixar impostos: os ganhos com a baixa de impostos seriam colocados em poupança e não no mercado. Não me convence, mas o argumento é válido e foi bem defendido.

Continua a pairar uma nuvem negra sobre José Sócrates, é certo. Mas isso permite que as atenções sejam desviadas do que realmente importa, com Sócrates a dar o corpo às balas enquanto os Ministérios (bem ou mal) vão trabalhando tranquilamente. Essa nuvem, sobretudo com a insistência pouca criteriosa a que vamos assistindo, gastar-se-á. E se José Sócrates "sobreviver" a esta fase, voltará em grande força. Enquanto isso, o PSD perde-se em batalhas internas e o Bloco de Esquerda em populismo e sensacionalismo. Resta o CDS, focado em questões centrais, com uma expressão crescente mas ainda assim limitada. Assim, deixo-vos com duas previsões muito pessoais:

1. Caso este governo seja destituído pelo Presidente da República em breve, José Sócrates voltará a vencer as eleições.

2. Caso não o seja e o PSD continuar divido e egocêntrico como até aqui, José Sócrates voltará a vencer as eleições.

Este cenário é bom ou mau para o País? Sinceramente não sei. Mas que o problema reside na falta de alternativas e na falta de elevação do discurso politico, disso não tenho dúvidas.

P.S. Recomendo também o Notas Soltas de ontem.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Jornal Nacional: mais sensacionalismo



Já por mais do que uma vez manifestei a minha opinião acerca do Jornal Nacional e, em particular, da Manuela Moura Guedes (aqui, aqui, aqui e ainda aqui - uau, não gosto mesmo da senhora...). Não é novidade para ninguém que reprovo por completo o jornalismo sensacionalista: ser jornalista representa ser uma ponte isenta entre a informação e os cidadãos, daí ser fundamental em democracia a existência da liberdade de imprensa, mas também de um código deontológico do jornalista. O problema é que, enquanto que algum ataque ao primeiro despoleta uma onda de contestação - e ainda bem!-, quando alguém desrespeita o segundo e é atacado por isso, recorre imediatamente ao primeiro, num estilo muito semelhante ao de virgens ofendidas. Adiante.

Fiquei muito surpreendido com a decisão de suspender o Jornal Nacional. Do ponto de vista de gestão económica, não faz sentido nenhum que a Direcção da TVI tenha decidido "deitar fora" um dos seus melhores activos (melhor, só as novelas). Talvez do ponto de vista ético faça algum, mas isso é outra história. Talvez haja a nova direcção tenha a intenção de acabar com a imagem sensacionalista da TVI e tenha decidido cortar o mal pela raiz. Sinceramente, não acredito.

Algo de estranho aconteceu, parece-me claro. Mas já há algum tempo se ouviam rumores que quem vinha segurando a Manuela Moura Guedes e o seu "jornalismo" era o seu marido. O "clima" não era bom. Algo aconteceu, certamente.

É natural e expectável que entre a população se comente a possibilidade de este "despacho" ter sido encomendado pelo governo. Faz parte da nossa essência portuguesa: gostamos de novelas (daí termos a TVI como líder das audiências). Que alguns meios de comunicação sensacionalistas embarquem nessa onda, também me parece natural (afinal, como a Manuela provou, as novelas é que dão audiências). O que eu não esperava é ver a classe politica e de analistas politicos assumirem de imediato que a novela é verdadeira. Vejamos:


Vejamos então alguns títulos em blogs de opinião politica, bastante conceituados:


Deixem-me cá lançar polémica: e se Sócrates e o PS nada têm haver com a suspensão? UI! Que maluqueira!

De facto, acho que o que temos assistido à volta deste caso mostra uma democracia doente. Sobretudo porque os próprios defensores ofendidos da liberdade desprezam a liberdade de quem talvez esteja inocente. Tal como dizia a Manuela Ferreira Leite, não importa se as acusações são verdadeiras, o que importa é a suspeição levantada. É exactamente o mesmo principio usado pelas beatas, para quem um boato é a realidade e a realidade muitas vezes um boato. Isto assusta-me. Mesmo. Assusta-me a facilidade com que se fazem este tipo de acusações, quase à lá "Teoria da Conspiração".

Depois temos a Manuela Moura Guedes a lançar mais polémica: "Temos pronta uma peça sobre o Freeport". Para bem da nossa democracia, espero que essa peça seja emitida. O mais rápido possível. E que não se faça uma nova novela depois dessa transmissão, argumentando censura no conteúdo da peça.

Mas de facto é muito estranho. É estranho a TVI desperdiçar o seu melhor activo noticioso. É estranho acabarem com o serviço noticioso que mais tem vindo a criticar o governo português a poucos dias das eleições. Tão estranho como um governante português ter poder sobre uma entidade privada espanhola (PRISA) ou sobre a Media Capital. Tão estranho como um governo ser estúpido ao ponto de ter "calado" imprensa opositora a dias de eleições, menosprezando a mais que expectável onda de vozes a acusá-los de censura e o consequente impacto nas intenções de voto.

Muito estranho, não é? Vamos escrever uma novela para a TVI colocar no ar às sextas, às 21h?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Leituras

Continuo afastado por uns tempos (até ao final da minha estadia no MIT) dos comentários políticos, mas não da leitura. Assim, partilho convosco alguns textos que cativaram a minha atenção recentemente:

Gostava também de chamar a atenção para um excelente blog: Fado Positivo. Um blog que vai na direcção dos meus ideais, dos meus princípios. Para abrir o apetite, vou citar apenas a descrição que o autor faz do blogue:

"Fado Positivo

Farto do bota-abaixismo.
Farto dos maus agoiros, o derrotismo e os fatalismos.
Farto do discurso do coitadinho.
Farto do discurso político vigente da desgraça iminente, apenas interrompido durante os anitos em que se está no poder.
Farto da táctica política do "quanto pior, melhor".
Farto duma imprensa que vasculha entre relatórios gigantescos até encontrar uma nota de rodapé com uma má notícia, e que apresenta os dados no modo mais sensacionalista possível.
Farto duma opinião pública que considera que qualquer má notícia é 100% objectiva e qualquer boa notícia é uma manipulação do governo.
Farto do "dantes é que era", o "isto está cada vez pior" e o "só neste país".
Farto dos velhos do Restelo.

Este blogue é optimista.
Ponto final."

Precisamos desta mudança de paradigma. Urgentemente! Parabéns ao Miguel Carvalho pela iniciativa!

terça-feira, 23 de junho de 2009

O "monstro" está de volta

Quem, como eu, ontem assistiu ao discurso de José Sócrates na 1ª conferência anual do programa CMU-Portugal, no Palácio da Bolsa no Porto, viu as dúvidas dissiparem-se: o "monstro politico" está de volta. Não está adormecido, está renovado.

A campanha eleitoral adivinha-se muito complicada para os seus adversários...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Não sei,

... mas tenho a impressão que, com as declarações recentes do primo do PM que afirma que usou sem autorização o nome do PM junto de Charles Smith, e com a polémica em torno de Lopes da Mota e as pressões aos procuradores, Sócrates lá se vai esquivando do caso Freeport...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

15-1

Por muitas voltas que se tente dar, parece-me claro que Sócrates ontem venceu uma batalha (se olharmos para isto como uma guerra). E só não digo 15-0 porque senti que quando falou do caso Freeport, Sócrates esteve perto de perder as estribeiras.

Quanto ao ataque a Manuela Moura Guedes, concordo que o PM desceu um pouco baixo ao dizer que o telejornal das sextas na TVI é "travestido", mas a minha opinião acerca dessa dita "jornalista" já foi aqui apresentada.

Quer se goste quer não, José Sócrates é um monstro politico. Posso discordar de inúmeras medidas do Governo, mas a verdade é que ontem o PM foi objectivo nas suas respostas e respondeu com números e algumas soluções. E a verdade é que, neste momento, o PSD não tem soluções. E a situação actual exige que se aja.

O artigo de opinião de Teresa de Sousa no Público reflecte em traços gerais o que eu achei da entrevista de ontem. Recomendo a leitura do artigo todo, mas deixo aqui algumas citações:

  • "O combate à crise? Sócrates tem um discurso e tem uma estratégia eleitoral (mesmo que de alto risco). Não é por aí que se vai atrapalhar. Auto-estradas? Grandes investimentos públicos? TGV? Energia? Banda Larga? Educação? Sim, sim, sim e sim."
  • "Já o ouvimos, com coerência e com segurança, explicar os fundamentos das medidas, das obras e das apostas. Nenhuma novidade."
  • "Faltou-lhe, no entanto, a visão de conjunto, a ideia de que há um caminho difícil que pode ter um futuro. Um luxo a que se pode dar enquanto não houver termo de comparação."
  • "Feitas as contas, Sócrates igual a si próprio. Um clássico."


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Noticias de hoje

«O Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, afirmou...que respeita o divórcio como última solução para os casos de violência doméstica. (...)
Alheio à polémica que provocou ao defender o uso de preservativo por portadores do vírus da sida, como forma de travar a progressão da doença, o Bispo de Viseu voltou a surpreender.» in JN, 01-04-2009
É bom saber que, finalmente, dentro da Igreja começam a haver vozes sensatas que se fazem ouvir! Vamos ver se essas vozes conseguem aguentar a pressão e continuar a manifestar-se ou se vão ser caladas...
«O primeiro-ministro, José Sócrates, elogiou hoje o trabalho da ministra da Educação, considerando que Maria de Lurdes Rodrigues "fez bem em nunca ceder" apesar das dificuldades e obstáculos que encontrou. (...)
...apontando a polémica sobre as aulas de substituição (...) como um exemplo de uma matéria em que a Ministra da Educação fez bem em não desistir.»
Ninguém nega que as reformas na educação - tal como noutras áreas - era necessária. Agora, convenhamos, impor uma reforma que é contestada por todos, nomeadamente pelas pessoas entendidas na matéria, não me parece que seja de louvar! Pelo contrário. Todos sabemos onde nos levou a ideia de que os governantes é que sabem o que é melhor para o povo (para os súbditos)...
Sou totalmente a favor da avaliação dos professores - e de todos os funcionários públicos. Mas uma avaliação rigorosa, com pés e cabeça, e não uma avaliação pautada por objectivos como diminuir os custos com salários dos professores (pela progressão na carreira) e passar os meninos a todo o custo, mesmo que não saibam nada.
E já agora... para que servem as aulas de substituição? Segundo o que me diz a minha irmã, normalmente é para estarem no paleio ou ouvirem música! Não percebeo. Eu ainda sou do tempo em que quando o professor faltava era uma alegria, tinhamos uma hora inteira para fazer o que nos apetecia, estar no paleio com os amigos, jogar cartas ou pingue-pongue, estar sentada no jardim da escola sem fazer nada. Não foi por não ter aulas de substituição que aprendi menos que os meninos aprendem agora. Acho que cada vez os alunos passam mais tempo na escola para aprenderem e conviverem menos... Posso estar errada - eu nem sequer sou da área da educação - mas... é o que me parece.