Alheio à polémica que provocou ao defender o uso de preservativo por portadores do vírus da sida, como forma de travar a progressão da doença, o Bispo de Viseu voltou a surpreender.» in JN, 01-04-2009
É bom saber que, finalmente, dentro da Igreja começam a haver vozes sensatas que se fazem ouvir! Vamos ver se essas vozes conseguem aguentar a pressão e continuar a manifestar-se ou se vão ser caladas...
«O primeiro-ministro, José Sócrates, elogiou hoje o trabalho da ministra da Educação, considerando que Maria de Lurdes Rodrigues "fez bem em nunca ceder" apesar das dificuldades e obstáculos que encontrou. (...)
...apontando a polémica sobre as aulas de substituição (...) como um exemplo de uma matéria em que a Ministra da Educação fez bem em não desistir.»
Ninguém nega que as reformas na educação - tal como noutras áreas - era necessária. Agora, convenhamos, impor uma reforma que é contestada por todos, nomeadamente pelas pessoas entendidas na matéria, não me parece que seja de louvar! Pelo contrário. Todos sabemos onde nos levou a ideia de que os governantes é que sabem o que é melhor para o povo (para os súbditos)...
Sou totalmente a favor da avaliação dos professores - e de todos os funcionários públicos. Mas uma avaliação rigorosa, com pés e cabeça, e não uma avaliação pautada por objectivos como diminuir os custos com salários dos professores (pela progressão na carreira) e passar os meninos a todo o custo, mesmo que não saibam nada.
E já agora... para que servem as aulas de substituição? Segundo o que me diz a minha irmã, normalmente é para estarem no paleio ou ouvirem música! Não percebeo. Eu ainda sou do tempo em que quando o professor faltava era uma alegria, tinhamos uma hora inteira para fazer o que nos apetecia, estar no paleio com os amigos, jogar cartas ou pingue-pongue, estar sentada no jardim da escola sem fazer nada. Não foi por não ter aulas de substituição que aprendi menos que os meninos aprendem agora. Acho que cada vez os alunos passam mais tempo na escola para aprenderem e conviverem menos... Posso estar errada - eu nem sequer sou da área da educação - mas... é o que me parece.
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