quarta-feira, 15 de abril de 2009
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Conseguiremos partir a pedra que subsiste neste jardim à beira-mar plantado?
Atiramos opiniões como se atiram pedras... Muitas vezes ficamos longe. Noutras acertamos em cheio...
Discordo diametralmente do artigo de Hobsbawn.
ResponderExcluir1) A raiz da crise nos EUA está justamente na intromissão do governo para estender o financiamento de casas para pessoas com baixo poder aquisitivo (aumento do risco de calote).
http://www.nytimes.com/1999/09/30/business/fannie-mae-eases-credit-to-aid-mortgage-lending.html
2) Após os atentados de 11 de Setembro, com medo de uma recessão, o FED artificialmente derrubou os juros nos EUA. Houve um aumento na demanda por crédito (refinanciamentos de casas, por exemplo) e este excesso de crédito foi um dos causadores da crise no mercado sub-prime americano.
3) O sistema bancário sempre foi um dos mais regulados pelo governo. O que pode ter acontecido foi falha do regulador e não ausência de regulação.
4) "Nobody seriously thinks of returning to the socialist systems of the Soviet type - not only because of their political faults, but also because of the increasing sluggishness and inefficiency of their economies - though this should not lead us to underestimate their impressive social and educational achievements".
Este é dos maiores absurdos que já li. É uma conhecida falácia utilizada principalmente pelo governo cubano. É importante notar que Hobsbawn é incapaz de citar um exemplo de sucesso do modelo soviético.
No caso de Cuba, muitos dos indicadores sociais pré-Fidel eram comparáveis com países de primeiro mundo.
http://www.paulbogdanor.com/left/cuba/conditions.pdf
5) Vale lembrar também que esta não é a primeira (e nem será a última) vez que a "morte do capitalismo" é anunciada.
Para mim omaior problema é a inércia perante o falhaço destes sistemas económicos. A cada passo em falso que dão as pessoas convemce-se que o actual sistema que dão não vai nunca colapsar e por isso não se interessam em alterá-lo radicalmente.
ResponderExcluirAqui fica uma proposta bastante diferente para um sistema económico igualitário, com preocupações verdadeiramente sociais (não entregar o subsidiozinho para reduzir os números da pobreza) e testado com sucesso em pequena escala
http://prout.net/prout_specialities.php
Gostava de ver lideres mundiais a adoptar este sistema económico para os seus paises. Embora acredite que um país com uma economia Proutista não atraisse muitos investidores, acho que seria um grande atractivo para as populações.