POUS quer proibição de despedimentos e saída de Portugal da UE
Especificando, "A dirigente do POUS Carmelinda Pereira (...) defendeu que o governo “faça uma lei proibindo todos os despedimentos”". Mais: "defendeu ainda a necessidade de Portugal “romper com a União Europeia, com as suas instituições e os seus tratados” e “lançar a base para a construção da união livre das nações soberanas de toda a Europa”.
Começo a ficar muito preocupado com o estado da política (da democracia!) em Portugal... São estas as alternativas ao principais partidos?
Começo a ficar muito preocupado com o estado da política (da democracia!) em Portugal... São estas as alternativas ao principais partidos?
É disso que eu falo quando digo que os discursos dos partidos pequenos estão gastos e são quase sempre irreais! Mas alguém acredita que Portugal consegue chegar a algum lado sem a União Europeia? Um país pequeno, pobre, sem competitividade e influência no panorama internacional?
ResponderExcluirÉ triste mas parece-me que só podemos optar mesmo por um dos partidos grandes...
Ou então por um partido radicalmente diferente: PVB - Partido do Voto em Branco. O que aconteceria se mais de metade dos votos válidos fossem em branco?
ResponderExcluir@Rui: éramos todos apelidados de racismo!!! :c)
ResponderExcluirMais seriamente, esta é exactamente uma das discussões mais interessantes que tenho com o meu progenitor: abstendo-se em toda e qualquer votação política não percebe que a sua posição é englobada no grupo "dos que não querem levantar a peidola do sofá ou deixar de ir à praia para ir votar". Já tentei explicar ao meu pai que um voto em branco exemplifica exactamente a sua posição, a falta de confiança nos intervenientes políticos, mas, se alguém que eu considero minimamente inteligente e interessado na cena política nacional não consegue compreender, o que pensarão aqueles que não o são? E nós sabemos como há muitos...
Voltamos ao post do Jorge: votar em A, votar em B, votar em branco... mas votar!
Exacto! Existem inúmeros recenseados que não vão votar porque pensam que não existe diferença entre voto em branco e não-votar! Existe e é crucial entender essa diferença!
ResponderExcluirNinguém sabe o que aconteceria caso mais de metade dos votos válidos fossem brancos?
O peso dos votos em branco depende das eleições. Em referendos baixam a percentagem relativa da opinião sim ou não em relação aos votos correctamente expressos (onde os brancos contam mas os nulos não), logo podem tornar o referendo não vinculativo. Nas eleições para o presidente os brancos e nulos são igualmente ignorados e não contam para apurar os 50% de votos expressos que são necessários para eleger o presidente. Nas legislativas e municipais, onde se usa o Método de Hondt, os brancos e nulos também não contam, porque apenas interessa as percentagens relativas entre as escolhas objectivas dos eleitores.
ResponderExcluirHum... Isso é interessante. Mas será justo? Porque um voto em branco é uma tomada de posição, é um "parecer" de um cidadão. Mas a verdade é que se o voto em branco tivesse de facto peso numa eleição, poderíamos estar a abrir as portas à anarquia - se é que ela já não entrou pela janela...
ResponderExcluirPorque voltamos a falar do direito e do dever de votar, fica aqui uma sugestão de leitura.
ResponderExcluirhttp://www.idea.int/vt/compulsory_voting.cfm
Não creio que o voto obrigatório seja solução para os problemas de abstenção dos dias que correm. Contudo, tal não me choca: vejam-se casos como Áustria (em certas regiões) e Austrália...
Uma eleição é uma processo para tomar uma decisão. É uma operação logistica complexa e dispendiosa, logo não deverá nunca ser passível de boicote, nem sequer por parte dos eleitores. Portanto, por muito que os votos em branco sejam legítimos, os mesmos nunca poderão condicionar o apuramento de uma decisão. Por outras palavras, dos votos em branco, ou nulos, poder-se-á tirar conclusões políticas, mas terá que haver sempre um resultado objectivo, sob pena de o sistema eleitoral poder levar a impasses.
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