quarta-feira, 20 de maio de 2009

Surreal


Gostava de ser um iluminado e ter algo de inteligente para dizer. Mas depois de ouvir várias vezes as palavras da professora, torna-se um pouco difícil acrescentar alguma coisa.

P.S. Acho estranho que o Mário Nogueira ainda não se tenha pronunciado sobre este caso. Estará à espera que o caso esfrie para depois usá-lo como exemplo das graves consequências da reforma no sistema de ensino e da pressão imposta pelo Ministério? ;-)

6 comentários:

  1. Está bonito...

    Isto leva-me a falar, novamente, no clima de impunidade que se vive neste país e que leva as pessoas a pensar que podem fazer tudo o que quiserem sem represálias de qualquer tipo de autoridade.

    Está bonito...

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  2. Sinto-me ultrajado!
    Por pertencer à classe profissional dessa senhora, por ter nascido nessa belíssima cidade, agora ridicularizada com notícias desta natureza!

    Eu sei, por experiência própria, que não é fácil manter a calma perante crianças mal-educadas, que é praticamente impossível não ter vontade de levantar a mão a um aluno que nos goza na cara por diversas vezes e continua impune, que é utopia não cometer um erro diante de alunos muito barulhentos, pouco interessados e nada empenhados, mas o que esta senhora fez é criminoso e ultrajante!

    O que me deixa ainda mais triste é saber que esta senhora não é caso único! Que na classe de professor há alguns casos destes e talvez ainda piores...
    A parte boa é que os professores bons, empenhados, trabalhadores e preocupados são a maioria, reduzindo estes casos a uma percentagem residual. Mas não é fazendo uma caça às bruxas ou tratando todos os professores por igual que se diminui esta percentagem!

    Venha a Ordem dos Professores com um código deontológico para nos defender destes casos e para julgar quem não o cumpra!

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  3. Espinho, a minha terrinha!

    Gosto muito dessa tua proposta Beto! Não queres escrever aí um post sobre a criação da Ordem dos Professores?

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  4. A professora é claramente uma pessoa perturbada, no mínimo, e que não tem noção de qual deve ser a sua conduta numa sala de aula. Os muitos anos de estudo que arrogantemente apresenta à aluna não lhe valeram de muito...

    Mas o que mais me surpreende é como é que uma turma inteira ouve aquelas barbaridades, aquele discurso agressivo e disconexo, aquelas afrontas à dignidade pessoal e à intimidade, e nada transpira imediatamente! Será que os alunos não falam com os pais? Será que os pais não ouvem os seus filhos? Será que os pais, tendo ouvido, não se deram conta da enormidade? Será que os pais não sabem como reagir? Será que os alunos preferiam ouvir aquilo a ouvir uma aula de história? É incrivel, no mínimo ...

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  5. Mais uma vez se confunde a árvore com a floresta. Um caso aberrante, num universo de mais de 150 mil profissionais, é claramente irrelevante...

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  6. Espero bem que seja um em 150 mil! Agora, que muitos existem com aquela atitude ditatorial, não me parecem assim tão difícil.

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Atire a sua pedra, vá!