terça-feira, 19 de maio de 2009

Será que faz sentido? (I)

A nossa marinha de guerra tem mais uma fragata com capacidade de combate anti-submarina, anti-aérea e anti-superfície. Para quê? Quais são as ameaças reais que se reduzem com tal equipamento? Será que tendo em conta os nossos reduzidos meios financeiros se justifica tal investimento?

Temos uma das maiores ZEE da UE, se não a maior. Precisamos de meios de apoio ao estudo oceanográfico, de meios de protecção contra a poluição das águas, de meios de combate à pesca ilegal nas nossas águas, de meios de combate ao contrabando e tráfico de droga nas nossas costas, de meios rápidos de socorro aos nossos barcos de pesca e recreio, de meios rápidos de socorro aos banhistas, ... e compramos uma fragata! E porque não um porta-aviões?

Ah! e vem lá mais outra! Será que não há duas sem três?

2 comentários:

  1. É o chamado investimento estratégico...

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  2. Oh André! Imagina que Canas de Senhorim decide fazer uma guerra civil para se tornar cidade, ou que o bairro da Bela Vista se revolta contra a polícia, contra a justiça e pretende a independência relativamente a Portugal? Nessas situações precisamos de umas fragatas para combater as "naifas" e as pistolas dos gangues ou os paus e enxadas dos separatistas de Canas de Senhorim! (neste último caso, até sugeria colocar a segunda fragata no tanque de rega do Ti Manuel das Couves...)

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Atire a sua pedra, vá!