E agora a lista do PS... que diga-se foi um pouco mais difícil de fazer!
Aveiro: Maria de Belém Roseira - entre esta senhora e o Carlos Candal, os cagaréus bem que preferem o Carlos Candal é claro!! Esta senhora nada tem a ver com Aveiro!
Beja: Luís António Pita Ameixa - o nome não engana, é alentejano! A medalha de mérito de Ferreira do Alentejo dá-lhe a obrigação de fazer um bom trabalho em prole do Alentejo!
Braga: António José Seguro - Penamacor e Gouveia não são do distrito de Braga! Mas devo dizer que considero este homem a melhor alternativa ao Eng. Sócrates pelo PS.
Bragança: José Carlos Correia Mota de Andrade - filho da terra, mas a profissão de Engenheiro Civil deixa-me de orelha atrás... (nada contra os Engenheiros Civis, apenas contra o Eng. Sócrates...)
Castelo Branco: José Sócrates - será que devo acreditar no que me dizem do CV deste homem?! Devo confessar que não gosto, nem acredito neste homem, ponto final!
Coimbra: Ana Jorge - também devo confessar uma certa admiração por esta senhora, pelo menos em comparação com o seu antecessor! Mas diga-se que de Coimbra também só deve conhecer o Pediátrico aquando da inauguração!
Évora: José Carlos das Dores Zorrinho - alentejano e com cargos na Univ. Évora. Muito bem!
Faro: João Soares - mais um saltimbanco! Deve conhecer o Algarve, deve... de férias!
Guarda: Francisco Assis - este homem ainda existe?! Ainda não acabaram com esta anedota?! Deve ser o nome e com isso estão à espera de milagres... Se Felgueiras lhe atirou lixo à cabeça, o que lhe atirarão os egitanienses??
Leiria: Luís Amado - Leiria deve dizer-lhe muito... só se for a base aérea de Monte Real, quando foi Ministro da Defesa... Imaginem que já foi Deputado Regional da Madeira, Ministro da Defesa e actualmente é MNE, mas o ponto alto é ser amigo do Kaddafi!
Lisboa: Jaime Gama - grande currículo... para um filósofo! É de Lisboa.
Portalegre: Júlio Francisco Miranda Calha - é de Portalegre e foi eleito por Portalegre! Começo a achar que quem sabe disto são os alentejanos... pouco falham nos candidatos filhos da terra!
Porto: Alberto Martins - nasceu em Guimarães, estudou em Coimbra e trabalha em Lisboa... o Porto também não lhe deve dizer muito...
Santarém: Jorge Lacão Costa - Santarém não é Almada, mas deve ser um deserto... para combater o extraterrestre Pacheco Pereira, nada mais nada menos que outro extraterrestre, por sinal alentejano!
Setúbal: José António Vieira da Silva - a ver se eu consigo adivinhar o pensamento do líderes do PS... Setúbal - Autoeuropa; Autoeuropa - trabalho; trabalho - Ministro do Trabalho! Seja ele de que terra for...
Viana do Castelo: Rosalina Maria Barbosa Martins - é filha da terra e minha colega! Espero vê-la na Assembleia a debater-se pelos seus ideais, nem que eles vão contra os ideais do partido!
Vila Real: Pedro Silva Pereira – “o lacaio”, em 2005 também foi eleito por Vila Real, mas será que Vila Real se revê neste deputado lisboeta? Só por curiosidade, sabiam que este senhor foi director de informação da TVI entre 1992 e 1996? Curioso, não?
Viseu: José Junqueiro - filho da terra.
Açores: Ricardo Manuel Amaral Rodrigues - um filho da terra que exerceu alguns cargos no Governo Regional dos Açores e também já foi eleito deputado pelo círculo dos Açores. A ver se desta vez ajuda trabalha como deve ser na redacção do Estatuto dos Açores!
Madeira: Bernardo Trindade - madeirense e actual Secretário de Estado do Turismo, não está mal...
Europa: Paulo Pisco - este assessor de imprensa é licenciado em Estudos Europeus, o que não me parece mal, mas é o "pisco" maior é a sua n.º2... Maria de Lurdes Rodrigues!
Fora da Europa: Renato Leal - um açoriano. Há quem diga que os Açores são zona periférica da Europa, mas daí a considerá-los Fora da Europa?! Num círculo que inclui a Venezuela, Fernando Serrasqueiro não seria melhor escolha? Os seus conhecimentos junto de Hugo Chávez deviam valer-lhe uma eleição limpinha...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
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Betxu, este teu fantástico exercício mostra, se ainda fosse preciso fazê-lo, que não existe qualquer relação entre deputados e ligações afectivas, históricas, etc. a círculos eleitorais.
ResponderExcluirA questão que se coloca é o que se pode fazer para acabar com esta farsa. Duas coisas, a meu ver:
1 - Círculos uninominais. Creio que nunca terá futuro em Portugal.
2 - Lista única, nacional, deputados escolhidos sequencialmente de acordo com os resultados nacionais (somatório dos obtidos nos círculos com o método de Hondt).
O segundo processo não resolve o problema da afectação deputado-círculo "com sentido" mas acaba com a sua farsa, deixa de ser necessário "brincar" com as distribuições.
Sendo mais radical, e numa lógica de completa ausência de ligação entre eleitores e deputados, mas apenas entre eleitores e partidos (ou primeiros-ministros), eu acho que no parlamento deveria existir apenas um deputado por partido (com o peso, em termos de votação, dos "deputados" eleitos pelo seu partido) e todos os partidos representados deveria ter tantos "deputados" quantos os necessários para poder ir a todas as Comissões e Sub-Comissões. Assim, se houvesse N Comissões, cada partido teria sempre N+1 "deputados", independentemente do peso do partido na assembleia.
Indo mais longe neste modelo, as listas propostas a sufrágio teriam todas a mesma dimensão (N+1) e seriam compostas pelo representante no hemicíclo (lider da "bancada" parlamentar) e pelos representantes nas Comissões. E assim se poderia aferir a qualidade das listas para fins de produção legislativa!
E muito mais havia para escrever... falei apenas dos cabeças de lista, imaginem quem são os que se seguem nestas listas... são os filhinhos de políticos, engenheiros, professores e advogados que nunca exerceram... um rol de coisas estranhas!
ResponderExcluirDepois há a parte dos ideais... no fundo estamos a eleger pessoas que mal lhes conhecemos a cara, quanto mais o que pensam para o nosso país, para o nosso distrito?!
Estas pessoas deviam submeter à opinião pública os seus próprios programas eleitorais e não se refugiarem num programa do partido com o qual são obrigados a concordar levantando o rabinho da cadeira!
Não acredito nestes tipos e não tenho pejo nenhum em o dizer! Quero uma mudança para o nosso país!
André deste duas propostas, as duas bastante válidas, mas penso que a solução passará por um misto das duas...
Em primeiro lugar deve ser feita a regionalização. 6 regiões parece-me mais do que suficiente (Norte, Centro Norte, Centro Sul, Sul, Madeira e Açores). Cada região elegia o seu Governo Regional, um pouco à imagem do que se passa nas Regiões Autónomas (preferencialmente mais reduzidos). Todos os Presidentes dos Governos Regionais tinham assento e voto na Assembleia da República que seria composta apenas por cerca de 30 deputados a eleger de listas uninominais (pertencentes a partidos ou não) a nível nacional. Esta Assembleia teria poder regulador (idêntico a um Senado) sobre todos os Governos Regionais e sobre o Governo da República que seria eleito em ciclos desfasados dos ciclos regionais. Para concorrer às eleições dos Governos, teriam que ser apresentadas a equipa ministerial e um programa completo para a legislatura. O Presidente teria todos os poderes que tem actualmente.
Eu cá tenho de confessar que acho muito pouco lógica a necessidade, num país tão pequeno como o nosso, de se criar mais uma camada de divisão admnistrativa. Acho que seria muito pouco eficiente.
ResponderExcluirTodas as potenciais vantagens da regionalização parecem mais do que possiveís de obter no estado actual da organização admnistrativa. Apenas requer mais bom senso por parte dos governantes do que vemos actualmente.
Quanto à questão eleitoral, eu sou confesso admirador do voto no individuo, e não num partido. Mas isso é outra história, ou melhor, outra pedrada :-)