Lamento informar que devido à situação económica do país, aliada à conjuntura mundial, é necessário por à venda património que não contribui para a riqueza do país.
Deste modo, coloca-se à venda um arquipélago que inclui uma zona de off-shore, um turismo dinâmico, quilómetros de viadutos e túneis e um clima ameno todo ano.
Razão para venda: depois de muitos milhões de investimento, o arquipélago ainda não é auto-sustentável, quanto mais lucrativo. Para além disso, todo o investimento tornou o nível de vida bastante superior à média do continente. Por isso, tornou-se insustentável continuar a manter este mau investimento.
Nota: ao comprar o arquipélago será necessário assumir as dívidas por este contraído.
Camões, por Borges
Há uma hora
Temos só que tomar cuidado para não transformar a Madeira no bode expiatório da crise.
ResponderExcluirTemos um governo em Portugal que até 3 meses atrás insistia que o défice não ia passar de 5,9%.
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/543069
Hoje estamos com 9,3% e ainda a pensar em fazer grandes obras como novos aeroportos e TGVs.
Deixo aqui uma frase muito boa que vi n'O Insurgente:
“The problem with socialism is that you eventually run out of other people’s money”, Margaret Tatcher.
Não entendo como é possivel a Madeira ser a segunda zona mais rica de Portugal, e ter uma taxa de iva inferior ao resto do País.
ResponderExcluirIgualdade de direitos sff... A Madeira é um distrito igual a outro qualquer, deve ter os mesmos direitos e deveres... senão que se declare independente... Não perdiamos nada.
Fausto, até se fazia uma vaquinha para oferecer a quem ficasse com ela e aturasse o Jardim...
Em primeiro lugar, uma declaração de interesses:
ResponderExcluirVivi na Madeira durante um ano e usufruí de todas as regalias de lá viver e sofri na pele todos os sacrifícios de lá trabalhar!
Posto isto, quero dizer que compreendo os madeirenses. Pensem um bocadinho... se tivessem um homem que prometesse reduzir o IVA para 14%, vocês não votavam nele? E se esse mesmo homem não cumprisse essa promessa, não continuavam a votar nele? Se tivessem um homem que vos prometesse um emprego e cumprisse com essa promessa, vocês não votavam nele? Vocês até votavam nele se ele fizesse uma festa todos os anos e vos pagasse comida e bebida durante esse fim de semana! Pois o Jardim faz isso e muito mais para os madeirenses e por isso passei a compreender as votações de 66% que ele tem.
Muitos clamam por justiça dizendo que eles deviam ter o IVA 20%. Eu clamo por justiça dizendo que devíamos ter todos o IVA e 14%!
Muitos clamam por justiça dizendo que o Governo Regional não devia garantir empregos aos desempregados. Eu clamo que o Governo Nacional devia fomentar o emprego a todos os portugueses!
Ah! Só um esclarecimento: Os Governos Regionais da Madeira e dos Açores têm, ao abrigo de uma lei qualquer, o poder de estabelecer a taxa de IVA no valor que entenderem entre os 12 e os 20% (penso eu) por serem consideradas zonas ultra-periféricas. Se a taxa de IVA estivesse nos 20%, os produtos nas Regiões Autónomas estariam muito mais caros do que no Continente, porque a Madeira e os Açores não são auto-suficientes. Daí que a grande maioria dos produtos têm que seguir de barco para lá, o que por si só, faz aumentar o custo de vida lá. Assim, a taxa de IVA a 14% é apenas uma compensação desse mesmo aumento do custo pelos transportes. O que faz com que os produtos não sejam, nem mais caros, nem mais baratos do que no Continente.
ResponderExcluirDepois, vai ser impossível não darmos dinheiro para as Regiões Autónomas, porque grande parte do dinheiro que lhes damos provêm da parte proveniente dos impostos que as empresas que laboram nas RA pagam no Continente por terem sede cá! Mas tenho que concordar que com os fundos europeus que recebem e com o dinheiro que lhes damos,já estava na altura de serem mais auto-suficientes.
Por fim, também quero concordar que é uma injustiça haver no mesmo país duas leis completamente diferentes! O erro é dos legisladores continentais que o permitem. O erro é do legislador que permite o açoriano e madeirense ter a sua lei, mas que proíbe o beirão ou o alentejano de também ter esse direito!
O que eu acho engraçado é a Madeira ser uma das zonas mais ricas do país e haver lá tanta pobreza. Hum... se calhar a riqueza está concentrada em alguns iluminados...
ResponderExcluirQuanto aos benefícios fiscais, se por um lado me poderá chocar a desigualdade entre as ilhas e o continente, por outro lado o Beto tem razão: é inerente à sua condição de ilha que o custo dos produtos seja mais caro. Mas isso não justifica a falta de rigor orçamental a que se vem assistindo, e com total displicência da classe politica!
ResponderExcluirEstamos a falar de um valor irrisório no orçamento de Estado. Mas a mensagem que a aprovação desta lei traz tem um impacto muito maior!
Fazendo uma analogia com a crise financeira... este valor no orçamento tem tanto impacto como os bonus da empresas que arruinaram a economia... Não é uma questão de dinheiro mas sim uma questão de moral.
ResponderExcluirPrecisamente! Uma questão de valores, de justiça. Mas lá está, o contrário seria uma quebra abrupta com o que vem sendo uma politica de irresponsabilidades ao longo da última década (para não alongar muito...).
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