Vi isto há minutos e achei que merecia ser partilhado. O primeiro vídeo é interessante pela novidade, o segundo pela massa humana.
Feliz Natal e Bom ano novo foram os votos da ANA e da TAP.
A todos os que seguem o Costa Rochosa, os meus votos de um Feliz 2010.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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Obrigado grande Jorge! Aqui vão os meus votos, espero que cheguem a terras de Sua Majestade :-)
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ResponderExcluirApesar de que ultimamente nem comboios nem aviões cheguem com regularidade a esta terra, mensagens ainda chegam :)
ResponderExcluirimpressionante! :)
ResponderExcluirFeliz 2010!
A nossa Transportadora Aérea tem evoluído imenso nos últimos anos e tem conseguido resistir a uma crise global no que aos transportes aéreos dizem respeito. Mas muita da receita que tem conseguido vem das viagens internas, que são a galinha dos ovos de ouro da TAP, apesar da crescente concorrência das low-cost. Apesar da evolução, parece-me que a TAP ainda tem um longo caminho a percorrer em termos de redução de despesa, eficiência e satisfação dos clientes!
ResponderExcluirTomo como exemplo as viagens para a Madeira. Entre o Funchal e o continente existem cerca de 10 voos diários para Lisboa e 4 para o Porto. Se os segundos, raramente têm lugares vazios, os primeiros, raramente vão cheios! Estas discrepâncias fazem com que as viagens para o Porto fiquem muito caras, com diferenças de 100 ou 200 euros por bilhete de ida e volta.
Mais, o custo por km das viagens internas é varias vezes superior ao custo das viagens externas. Veja-se que em determinadas alturas do ano uma viagem ida e volta para as nossas ilhas custa 600 euros (o preço de uma viagem para Nova York!) o que é um custo impensável para uma viagem de apenas 2horas!
Sinceramente, penso que a única solução para a TAP é ir à falência e abrir com outra designação.
ResponderExcluirA TAP é extremamente ineficiente, por uma variedade de razões, mas principalmente por uma inércia à mudança e à inovação.
A TAP não precisa de ser inovadora no sector, precisa apenas de seguir o mercado e não ficar para trás:
- Bilhetes electrónicos e check-in's electrónicos pela internet, inclusivé quando se transportam malas. Este tipo de medidas permite poupar muito dinheiro e aumentar a eficiência, para além de ser benéfico para os passageiros.
- Aumentar o número de voos directos a partir do Porto. As escalas são extremamente ineficientes e só se justificam quando não existe procura. O mercado do norte de Portugal e Galiza já demonstrou potencial para absorver mais voos directos. Para além disso, os custos de aeroporto não muito inferiores aos da Portela e o aeroporto é extremamente eficiente.
- Devido à eficiência do aeroporto do Porto, justifica-se que voos de longo curso façam escala no Porto, vindos de Lisboa. Já existem alguns voos para o Brasil em que passageiros de Lisboa fazem escala no Porto.
- Acabem com a perda de malas. Os custos de uma mala perdida são brutais, para além de causar um transtorno muito grande aos passageiros. Sempre que possível, não viajo com a TAP por esta razão. Com a concorrência que já existe, há mais de 3 anos que consigo não viajar com a TAP.
- Não fiquem à espera do novo aeroporto de Lisboa (que não será em Lisboa). Reestruturações e investimento na inovação e gestão eficiente não são coisas que se podem adiar. O novo aeroporto não vai solucionar os problemas da TAP, antes pelo contrário. O aumento da capacidade e a redução dos custos aeroportuários (que ainda se está para ver), só irá atrair a concorrência. Se a TAP não estiver numa situação financeira saudável, nem dinheiro terá para mudar a suas operações para o novo aeroporto.
Antes de mais, deixem-me dizer que felicito a TAP e a ANA pela iniciativa que tiveram no aeroporto de Lisboa.
ResponderExcluirConcordo com o Betxu, a TAP tem vindo a crescer, mas ainda tem um longo caminho a percorrer.
Agora Fausto, ir à falência??? Relativamente aos teus comentários:
1 - Essas medidas que falas (e-ticket, on-line checkin...), a TAP já as usa pelo menos à mais de um ano...
2 - Concordo completamente contigo, o número de voos a partir do Porto devia aumentar. Mas também é complicado lidar com a procura. Eu acredito que se tivessem procura, a TAP aumentava os voos directos.
3 - Como tu dizes, alguns voos para o Brasil já o fazem. Mas as escalas levam as pessoas que vêm de Lisboa a demorarem mais hora a hora e meia só para ir ao Porto... Eu se viesse de um voo de Lisboa não gostava nada da situação e não sei se não é mais rentável à TAP levar as pessoas do Porto para Lisboa num avião mais pequeno, mas acredito que a TAP saiba o que faz...
4 - Este ponto para mim é o mais crítico e a maior falta da TAP. As equipas de terra (Ground Force), pura e simplesmente não funcionam. Pelo menos em Lisboa. É verdade que um aeroporto antiquado como o de Lisboa também não ajuda nas operações, mas acho inadmissível que uma pessoa consiga trocar de terminal em Lisboa em 40 minutos (mesmo assim é muito tempo para a operação) e as malas nesse mesmo tempo, não o consigam fazer... Para mim, um novo aeroporto, com novas infraestruturas, pensadas de raiz, iram ajudar e muito a aumentar a eficiência da Ground Force.
4 - Relativamente ao novo aeroporto de Lisboa, repito o que disse no ponto 3. Acredito que irá facilitar as operações da Ground Force. Porém concordo com o Fausto, a TAP não pode esperar pelos 5 a 7 anos que o novo aeroporto vai demorar a ser construído.
De resto, acho que abrir falência e abrir com outra designação não vai alterar em nada os problemas crónicos da TAP. Já o tentaram com a Ground Force e não resultou... Os problemas continuam.
Uma possivel solução que via com bons olhos, seria a possivel aquisição da TAP pela Lufthansa. Acho que a mentalidade alemã iria alterar muito o modelo de negocio da TAP para melhor.
Outro ponto que gostava de referir. A TAP, durante esta crise de 2 anos, adquiriu 2 aviões, tem encomendados 12 novos Airbus A350 e abriu novas rotas, numa altura em que a grande maioria das operadoras mundiais, cancelavam rotas e cancelavam encomendas de aviões...
A ideia da falência era na perspectiva da Swiss Air, agora Swiss, que precisaram de fechar para puder deixar para trás todo um legado pesado e ineficiente.
ResponderExcluirNão acho que essa seja a única solução, mas às vezes é necessário cortar o mal pela raiz.
Penso que existe procura suficiente por rotas directas a partir do Porto. No entanto, as pessoas não estão dispostas a pagar 200 euros por um voo dentro da Europa, quando podem voar por muito menos com outras companhias.
A TAP é uma companhia que perde dinheiro em algumas rotas e, se tudo correr bem, compensa com o que ganha noutras rotas (viagens para para o brasil). Qualquer modelo económico que inclua perdas é, por definição, não sustentável.
A TAP tem de rentabilizar todas as rotas, ou acabar com elas.
"Qualquer modelo económico que inclua perdas é, por definição, não sustentável." Não necessariamente. Os hipermercados e a sua politica de preços são um bom exemplo disso.
ResponderExcluirDevia ter dito, que é não sustentável a longo prazo.
ResponderExcluirPara além disso, o dumping é proibido, apesar de ser comum e difícil de provar.
Os fabricantes de impressoras perdem dinheiro nas impressoras para ganhar nos tinteiros. Por essa razão a tinta negra da HP é dos líquido mais caros do mundo.
- Chanel No.5: 2.8$/ml
- HP black ink #45: 0.70$/ml
- human blood: 0.38$/ml
- penicillin: 0.06$/ml
Os modelos com perdas são deturpadores do mercado e, de uma maneira ou de outra, prejudicam o consumidor.
Sim, deturpam o mercado, e em geral prejudicam o consumidor menos atento. Mas não implicam necessariamente perdas para as empresas, donde não me parece que se possam dizer insustentáveis a longo prazo. Mas sim, se o dumping for generalizado então teríamos um modelo de negócio condenado ao fracasso.
ResponderExcluirEntão Fausto, como homem que vive das ciências, não devias dizer que, só porque achas que há procura suficiente a partir do Porto e TAP deva criar mais voos, sem te baseares em factos... (just kidding :p)
ResponderExcluirO que é certo é que, dos muitos voos que fiz para Munique do Porto, quer por Lisboa quer por Frankfurt, pouquissimas eram as pessoas que iam do Porto para Munique. (Os tugas notam-se à distancia :)) Assim sendo vez rentabilidade de a TAP ter rotas directas entre Porto e Munique por exemplo? E se desse rentabilidade eles não abririam essa rota?
Tens o caso da nova rota para Moscovo, que nos primeiros meses teve uma taxa de ocupaçao na ordem dos 90%...
Outro exemplo é o caso das rotas por exemplo para Barcelona (outro exemplo que conheço em pessoa). Para a TAP compensa ir para lá um avião cheio e vir vazio. Essa rota da-lhes lucro!
Quanto à TAP ser mais cara que as restantes? Para Munique quando comprava o bilhete até 15 dias antes do voo, o TAP habitualmente oferecia-me os preços mais baixos. Já para não falar que esta semana o meu Pai foi para Hong Kong, e o bilhete TAP do Porto para Hong Kong era mais barato que o bilhete Lufthansa, mesmo sendo praticamente quase todos os voos Lufthansa (Porto->Frankfurt->Hong Kung->Munique tudo LH, sendo apenas Munique->Lisboa->Porto-> TP)
Como disse, a TAP ainda tem muito que evoluir e crescer. Mas, fora claro a parte de handling, para mim a TAP tem demonstrado claro indicios de evolução.
Dumping difícil de provar? Posso dar um exemplo que conheço, brinquedos... A Mattel por exemplo, vende em Portugal directamente a revendedores, Sonae (Continente e Modelo), Auchan (Jumbo), Jerónimo Martins (Feira Nova e Pingo Doce), entre outros, e praticamente todos eles na altura do natal vem os brinquedos de folheto entre 80% a 90% do preço de compra... Todos! Se todos fazem, quem vai acusar quem?
ResponderExcluirPor razões históricas a nível de destinos de imigração, há muitas rotas que têm mais procura no norte de Portugal.
ResponderExcluirAcho que é apenas natural que se uma rota tem 70% dos seus passageiros no norte, que os passageiros de Lisboa façam escala no Porto.
Em relação a Frankfurt e Munique, só se justifica voar para Frankfurt por causa das ligações intercontinentais, uma vez que Munique é um destino mais importante para passageiros do norte de Portugal.
As relações da TAP dentro do consórcio não são simétricas e, provavelmente, a TAP tinha lugares a preço de saldo por causa da reciprocidade do número de passageiros TAP->LH, LH->TAP.
Já voei BCN-MUC-GRZ e regresso, sempre com a LH, mas com um bilhete Austrian Airlines, porque saía mais barato.
Li com alguma atenção os comentários que se foram fazendo e fiquei bastante surpreendido como de forma engenhosa foi possível partindo de uma mensagem de bom ano chegar a um assunto de "dumping" económico. Brilhante! Penso que nem o JV previa tal coisa. É isto que me fascina numa discussão bloguista!
ResponderExcluirNão querendo aumentar em demasia a entropia da discussão gostava só de deixar uma ou outra opinião,
1) A solução da TAP é a privatização! é um poço que suga dinheiro aos contribuintes e não vejo qual a necessidade de a manter.
2) Não me parece que o exemplo que o Diogo Ferreira tenha dado seja o melhor. Não há mal nenhum os supermercados baixarem os preços de certos artigos (mesmo que seja com margem negativa) só para atrair os clientes às suas lojas com o intuito de facturar noutros produtos. Essa é uma estratégia promocional! Também estudada e conhecida como market basket analysis.
Penso que o mesmo se passa com os tinteiros das impressoras, afinal de contas é um produto composto impressora+tinteiro e não vejo nenhuma irregularidade em balançar as margens de lucro.
Zé
ResponderExcluirNão quis dizer que era mau para eles. O problema é que aparentemente é ilegal eles adoptarem tais medidas.
Relativamente à TAP, também vejo com bons olhos a privatização. E penso que ai a Lufthansa possa também dar uma "ajudinha".
Fausto
ResponderExcluirMais uma vez discordo com o que dizes. Munique é mais importante para pessoas do norte do país? Então porque é que nas minhas viagens para Munique eram pouquíssimas as pessoas que iam do Porto para Munique?
Acredito que se a TAP tivesse procura, esta criaria uma rota directa. Não estou a ver uma empresa, ainda por cima na situação da TAP, pressionada para obter lucro, a prescindir desse lucro facilitado.
A procura existe porque essa rota chegou a existir durante uns anos. Talvez não possuem suficientes aviões para suportar essa rota. Munique é um centro de negócios extremamente importante e conheço quem fizesse essa rota regularmente, queixar-se que não percebia como podiam acabar com uma rota que estava sempre cheia.
ResponderExcluirSe esse caso se verificar, voos cheios e mesmo assim fecham a rota, acho um erro tremendo por parte da TAP. Mas verdade também seja dita, os voos de Munique para Lisboa, nos que viajei, nunca iam cheios.
ResponderExcluirNem de propósito para a nossa discussão, aqui vai uma notícia de hoje:
ResponderExcluirhttp://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?id_news=129977
Isto só me leva a concluir que, conforme já tive a oportunidade de o escrever, a TAP está muito melhor. Mas ainda tem muito para evoluir, principalmente na satisfação dos clientes, que na sua grande maioria, somos nós os portugueses!
outro nem de proposito
ResponderExcluirhttp://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1418541