Quando a comunicação social tenta atacar os administradores de empresas públicas por receberem milhões de euros num ano, os seus argumentos falham e soam a oco. Afinal os administradores cumpriram e excederam os objectivos. Como é que é possível argumentar esse facto?
A realidade é que é possível analisar do ponto de vista de científico o que é um salário justo, desde que se tenha a métrica adequada. No artigo New theory on fairness in economics targets CEO pay, a entropia é usada para medir a justiça do salários dos CEO, nomeadamente comparando a razão entre o salário do CEO e o salário mais baixo na empresa.
Esta simples métrica tem implicações fortes em relação à estabilidade e sustentabilidade económica da empresa, uma vez que limita os riscos desnecessários em troca de um bónus chorudo.
A análise no artigo aponta para que um salário ideal de um CEO se situe entre 8 e 16 vezes o salário mais baixo da empresa.
Por tanto, da próxima vez quiserem argumentos contra os salários de milhões, basta pergunta quando é que ganha o trabalhador com o menor salário da empresa.
Como referência, o artigo aponta para razões médias de 11/1 no Japão, 15/1 em França, 2o/1 no Canadá e 344/1 nos EUA.
Camões, por Borges
Há uma hora
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