Segundo esta notícia no Publico PGR cria página para cidadãos denunciarem actos de corrupção. Finalmente existe uma página onde se pode denunciar os piores atentados que se podem fazer contra um país. Se tanta gente se questiona porque é que Portugal não consegue atrair investimento estrangeiro, não é competitivo e se pagam tantos impostos; a resposta é simples: A corrupção.
A economia paralela rouba todos os anos o estado de milhões de euros em impostos. A grandes empresas estrangeiras não investem em Portugal porque os impostos são muito elevados, para quem não pode escapar. Como as grandes empresas têm de seguir um rigor fiscal muito superior às pequenas empresas, existe uma concorrência desleal.
Os portugueses pagam tantos impostos porque muita gente que devia pagar, não paga. Quando a carga fiscal é a dividir por um menor número de pessoas, todos pagam mais.
Para além disso, a corrupção é um atentado ao património público. Sempre que permitem construir em zonas de reserva natural ou em cima das dunas, somos todos nós quem perde. Sempre que o estado paga o dobro por uma obra pública, somos todos nós quem perde. Sempre que se cria uma empresa pública com mais gestores que empregados, somos todos nós quem perde.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Portuguesa no meio de tantos ingleses
Dia: 10 de novembro de 2010
Localização: Londres
Demo-lition 2010
Demo-lition 2010. A palavra de ordem: No ifs, no buts, no education cuts. Parece irreal acontecer tal facto em Londres e fazer parte de um marco como esta manifestação levanta o ego. Sou estudante de política em Londres e não serei, em príncipio, afectada pelo aumento das propinas, no entanto é meu dever protestar contra decisões irreais e completamente provocadoras. Parece uma arma de destruição o que passou com a rebelião na zona de Milibank, no epicentro de toda a confusão. Não estive no epicentro, álias quando deixei o movimento eram 14h e tinha começado os discursos. No entanto chegada ao café em Camden Town deparo-me com imagens que não comprovem o que de facto se passou. No momento em que vivemos de instabilidade económica
Ora o que me supreende não é a rebelião porque até a esperava, mas alunos de oxford e staff de faculdades, entre muitos professores (como o meu director de curso) a fazer uma manifestação. E isto devia ser uma lição aos alunos portugueses para lutar pelos direitos que devem deter e não se deixarem levar pelos discuros de muitos políticos na tentativa de acalmar as vozes. E que apesar de serem de faculdades diferentes, umas mais prestigiadas que outras, os interesses são os mesmos e todos somos iguais. A luta deste dia deveria ser marcada pela atitude pacifica tomada pelos alunos, só que quando a esmola é demais o santo desconfia e alguma coisa estaria por acontecer. Talvez seja por isso que me vim embora depois de ter avistado alguns grupos anarquistas e radicais socialistas. Se estes começaram a questão da revolta não o saberei, só sei que quando chegamos a Westminster estavam menos de 15 policias e uns 5 helicopteros a controlar cada passo dado. Ou seja, a polícia, demasiado confiante de que dali não iria florescer um conflito, enganou-se. A área de Wesminster é rodeada pelos grandes polos políticos ingleses e seria lógico que o número avulto de estudantes poderiam provocar problemas nessas áreas.
Esta é a história real de quem viveu na pele as ondas de reacção do movimento e até mensagem de amigos a dizer: "não te metas em sarilhos", mas no final sinto-me orgulha de ser uma portuguesa no meio de tantos ingleses.
Localização: Londres
Demo-lition 2010
Demo-lition 2010. A palavra de ordem: No ifs, no buts, no education cuts. Parece irreal acontecer tal facto em Londres e fazer parte de um marco como esta manifestação levanta o ego. Sou estudante de política em Londres e não serei, em príncipio, afectada pelo aumento das propinas, no entanto é meu dever protestar contra decisões irreais e completamente provocadoras. Parece uma arma de destruição o que passou com a rebelião na zona de Milibank, no epicentro de toda a confusão. Não estive no epicentro, álias quando deixei o movimento eram 14h e tinha começado os discursos. No entanto chegada ao café em Camden Town deparo-me com imagens que não comprovem o que de facto se passou. No momento em que vivemos de instabilidade económica
Ora o que me supreende não é a rebelião porque até a esperava, mas alunos de oxford e staff de faculdades, entre muitos professores (como o meu director de curso) a fazer uma manifestação. E isto devia ser uma lição aos alunos portugueses para lutar pelos direitos que devem deter e não se deixarem levar pelos discuros de muitos políticos na tentativa de acalmar as vozes. E que apesar de serem de faculdades diferentes, umas mais prestigiadas que outras, os interesses são os mesmos e todos somos iguais. A luta deste dia deveria ser marcada pela atitude pacifica tomada pelos alunos, só que quando a esmola é demais o santo desconfia e alguma coisa estaria por acontecer. Talvez seja por isso que me vim embora depois de ter avistado alguns grupos anarquistas e radicais socialistas. Se estes começaram a questão da revolta não o saberei, só sei que quando chegamos a Westminster estavam menos de 15 policias e uns 5 helicopteros a controlar cada passo dado. Ou seja, a polícia, demasiado confiante de que dali não iria florescer um conflito, enganou-se. A área de Wesminster é rodeada pelos grandes polos políticos ingleses e seria lógico que o número avulto de estudantes poderiam provocar problemas nessas áreas.
Esta é a história real de quem viveu na pele as ondas de reacção do movimento e até mensagem de amigos a dizer: "não te metas em sarilhos", mas no final sinto-me orgulha de ser uma portuguesa no meio de tantos ingleses.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Planeamento para plantar bananas em 2011
Aqui na República das Bananas, diz-se que um mau planeamento para plantar bananas no próximo ano é melhor que planeamento nenhum. E por isso se moveram mundos e fundos para aprovar um mau planeamento, para acalmar os financiadores da República. Pois bem, os financiadores não acreditaram.
Surpreendidos? Eu não, pois não se plantam bananas, plantam-se bananeiras!
Por quanto tempo mais fará ouvidos de mercador?
Assinar:
Postagens (Atom)