Há quem pense que ao retirar feriados (ou ao movê-los para um fim-de-semana próximo) consegue ganhos de produtividade interessantes porque elimina o uso das “pontes”. Vamos partir do princípio que sim. E já que estamos numa maré de mudanças estruturais, que tal enfrentar o feriado que mais pontes gera e que para virtualmente o país porque para Lisboa: o 10 de Junho.
O 10 de Junho é uma data estranha, desde 1933 que já foi de tudo -- dia de Camões (que morreu nesse dia), dia de Portugal (porque assim o decidiu Salazar), dia da Raça (idem), dia das Comunidades Portuguesas . Chegou mesmo a ser feriado de Lisboa, após 1910.
Proponho que se esqueça o 10 de Junho e se comemore o Dia de Portugal no 5 de Outubro. Com efeito, foi nessa data que Portugal foi oficialmente reconhecido como tal (dia da assinatura do Tratado de Zamora, em 1143) e foi o dia em que foi instituída a República (em 1910). É um duplo acontecimento com grande significado: formação do Estado e instituição da República, o nosso regime atual (e, espero, futuro).
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
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