tag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post8388260283105897259..comments2023-08-07T08:48:52.980+01:00Comments on Costa Rochosa: Como distribuía o seu dinheiro?Rui Costahttp://www.blogger.com/profile/15109234815758655667noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-6630997467750384942010-05-20T10:49:39.611+01:002010-05-20T10:49:39.611+01:00Discussão interessante. Em relação à hipótese B do...Discussão interessante. Em relação à hipótese B do Fausto, penso que o problema reside no axioma da escolha :P <br /><br />Mas eu alinho mais com a opção B inicial do Rui. Uma distribuição de capital que minimiza o risco. É isso que é fundamental. <br /><br />Em relação aos três pilares do estado gostaria que considerassem 1 muito importante: Apoio Social.Zéhttps://www.blogger.com/profile/03815893854354493797noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-20045298200404604692010-05-20T00:20:40.497+01:002010-05-20T00:20:40.497+01:00Tiago,
eu vejo vantagens e desvantagens numa "...Tiago,<br />eu vejo vantagens e desvantagens numa "hiper-privatização". Se privatizarmos tudo há sempre a necessidade de salvaguardar alguns interesses, o que acaba por obrigar a subsídios e consequente deturpação do mercado.<br /><br />Mas admitindo que as vantagens superam as desvantagens na maior parte dos casos, eu vou concordar com o Rui em que Saúde e Educação são sectores críticos. O exemplo de que falaste é a típica solução de atirar mais dinheiro para o problema na esperança que as coisas melhorem. Já sabemos que nem sempre funciona, mas esse é um erro de gestão. Não é um problema exclusivo da administração pública: também é susceptível de acontecer no privado. Como tal, para mim não implica que Saúde e Educação devam ser privatizados.<br /><br />Se Saúde e Educação fossem privatizados, mais do que em qualquer outro sector o mercado seria gravemente deturpado. Pegando no exemplo do Fausto, crianças cujos pais não pudessem pagar a formação dos filhos seriam impossibilitados de ir à escola. O Estado pode regular? Claro, mas a regulação vai ser tal dimensão que as regras da economia de mercado nunca vão realmente funcionar nesse sector.<br /><br />Ou há volta a dar a isto?...Pedro Santoshttps://www.blogger.com/profile/06999763234508435487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-43063181914136839902010-05-19T11:52:27.357+01:002010-05-19T11:52:27.357+01:00Concordo com o Rui que os pontos críticos são esse...Concordo com o Rui que os pontos críticos são esses 3. A saúde é uma daquelas actividades que se aplica a economia de escala. Quando se introduz fraccionamentos, o risco é espalhado por menos pessoas, o que faz subir os custos individuais. Para além disso, um sistema de saúde motivado por factores económicos introduz gastos excessivos, como nos EUA.<br />A educação tem o problema da universalidade. Ao garantir educação a todos, não é possível excluir os piores. Qualquer sistema de educação que possa excluir alunos ou que estes sejam indirectamente excluídos pelo poder económico, vai produzir melhores indicadores de aproveitamento. Mas neste caso, a universalidade vai pela janela fora.<br /><br />É importante ter em conta que nem sempre as privatizações levam a redução de custos. Um caso muito recente nos EUA, a USAF vai deixar de fazer o outsourcing da manutenção dos C-17 e vários aviões de combate, uma vez que o custo desta mão de obra altamente especializada é inferior ao serem directamente contratados pela USAF.<br /><br />A premissa que privatizar reduz os custos só é válida para um estado altamente protector dos funcionários públicos. Claramente, este já não é o caso, sendo o estado o primeiro a dar o mau exemplo da precaridade laboral e, em muitos sectores, com salários a baixo dos oferecidos pelos privados.Faustohttps://www.blogger.com/profile/11903491158924758853noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-22178801047279834542010-05-19T11:16:29.057+01:002010-05-19T11:16:29.057+01:00O único ponto que eu classifico como realmente crí...O único ponto que eu classifico como realmente crítico e que deve ser unicamente gerido pelo Estado é a justiça/segurança. <br /><br />A saúde e a educação caso estejam sendo muito mal geridas poderiam ser transferidas a iniciativa privada, sendo o papel do Estado restrito a regulação destes serviços. <br /><br />Como eu escrevi no meu último comentário, Saúde e Educação são duas áreas onde a 'hipótese A' ainda é muito bem vista por grande parte da população mesmo não tendo produzido bons resultados nos últimos anos. O problema não é falta de dinheiro, é a falta de políticas inteligentes.Tiagonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-74731730118025108472010-05-19T11:04:00.163+01:002010-05-19T11:04:00.163+01:00Pedro, podes também ver este problema como um dile...Pedro, podes também ver este problema como um dilema entre liberalismo ou maior dimensão do estado, por exemplo. Dá para o que cada um quiser :-)<br /><br />Quando a privatizar a governação, os pontos críticos são de facto... críticos :-) Há três pilares fundamentais: educação, saúde e justiça/segurança. E é nesses que para mim o Estado justifica a sua existência.<br /><br />Já me chamaram minarquista por causa disto, e talvez seja isso mesmo em que acredite.Rui Costahttps://www.blogger.com/profile/15109234815758655667noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-13009070582724266492010-05-19T10:40:34.153+01:002010-05-19T10:40:34.153+01:00Diogo, privatizar a governação é mais ou menos o q...Diogo, privatizar a governação é mais ou menos o que o Pedro diz no comentário deles. Os tais pontos críticos existem mesmo. Por exemplo, por pior que vá a saúde pública, a resistência a privatizar esta área (ou parte dela) é enorme. <br /><br />Vou analisar o caso brasileiro. Por vários momentos aceitou-se aumentar a verba disponível da saúde para o Estado tentar tornar-se mais eficiente. <br /><br />Tivemos a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), que era uma taxa de 0,38% que incidia sobre todas as transacções bancárias que fazíamos. Teoricamente este dinheiro iria para a saúde, mas na prática continuou tudo igual como antes. Alguns iluminados ainda queriam tornar a contribuição permanente, mas, felizmente [quase por milagre :-)], conseguiu-se derrubar esta proposta no senado. Ainda hoje há sempre alguém que tenta recriar esta "contribuição".<br /><br />Outro exemplo de ponto crítico é a Educação. Nunca o governo brasileiro investiu tanto em educação. Todavia, os índices de qualidade baixaram em relação a década passada.Tiagonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-82673683066854708662010-05-18T18:38:59.019+01:002010-05-18T18:38:59.019+01:00Privatizar a governação é o que é feito quando pri...Privatizar a governação é o que é feito quando privatizamos empresas públicas, mas acabamos sempre por esbarrar nos sectores ditos "críticos". A saúde é o típico exemplo: todos sabemos o trinta-e-um que é quando alguém fala em privatizar os serviços de saúde.<br /><br />Confesso que o post do Rui me faz alguma confusão. Ele assume a existência de vários gestores. Das duas uma: ou ele se refere ao Governo, e aí o povo tem opção de escolha todos os 4 anos (nem que seja voto em branco); ou se refere ao Estado, e aí não há o conceito de "gestores alternativos", pois o Estado é esta estrutura monolítica e inamovível (à qual, por alguma razão que me escapa, não podemos ser indiferentes).<br /><br />A terceira hipótese, e que me deixou na dúvida, é que ele se refere a algum caso específico de continuada má gestão. Mas pelos vistos ele queria ser mais genérico que isso.<br /><br />Que dizem vocês?Pedro Santoshttps://www.blogger.com/profile/06999763234508435487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-42348834712108912702010-05-18T16:45:19.407+01:002010-05-18T16:45:19.407+01:00Embraer já foi pública? Não sabia :)
Mas imaginan...Embraer já foi pública? Não sabia :)<br /><br />Mas imaginando que o estado era o gestor X, uma das possibilidades seria privatizarmos a governação?<br /><br />Até poderia funcionar. Se os "governantes" privados falhassem com o que prometiam, tinham de pagar indemnizações :)<br /><br />O ponto que quero chegar é, sendo X um governo e não um ministério, como/onde escolhíamos Y.Diogo Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/17234225833587317773noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-60723162193684915882010-05-18T16:32:44.813+01:002010-05-18T16:32:44.813+01:00A privatização é um exemplo da implementação de B....A privatização é um exemplo da implementação de B.<br /><br />Temos no Brasil exemplos de empresas que se tornaram bastante competitivas após serem privatizadas. Exemplos: Embraer, Vale do Rio Doce e Usiminas.<br /><br />Um dos benefícios da privatização foi a eliminação de vários cargos cuja nomeação era feita puramente por critérios políticos.Tiagonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-53781828056814983912010-05-18T14:18:51.187+01:002010-05-18T14:18:51.187+01:00Isso mesmo, como implementamos B?Isso mesmo, como implementamos B?Diogo Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/17234225833587317773noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-70427083267035634172010-05-18T14:01:26.544+01:002010-05-18T14:01:26.544+01:00Eu não me referi directamente ao Estado, nem a nen...Eu não me referi directamente ao Estado, nem a nenhuma situação concreta (embora seja notória alguma correlação :-)). Só o facto de se terem apercebido dessa semelhança já denota que algo está errado. <br /><br />Quando escrevi este post, inicialmente era de facto para ser um texto sobre as medidas de austeridade (?!). Mas ao escreve-lo, comecei a dar conta que este problema é comum a tantas outras situações, uma delas sendo a 2.2 do Tiago. O meu objectivo era precisamente ver o quão geral este problema (ou melhor, esta típica pior escolha) é.<br /><br />Digam de vossa justiça, meus caros. Por exemplo, se adequarmos este problema ao cenário onde o Estado é X, como implementamos B?Rui Costahttps://www.blogger.com/profile/15109234815758655667noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-23709883155993008392010-05-18T10:28:00.486+01:002010-05-18T10:28:00.486+01:001) A minha escolha seria a B.
2) Vamos agora anal...1) A minha escolha seria a B.<br /><br />2) Vamos agora analisar 2 casos interessantes:<br /><br />2.1) Suponha que X seja o Estado. Neste caso é engraçado ver que uma parcela grande da população ainda aceita aumentar a fatia de dinheiro dada a X para que ele melhore o seu desempenho.<br /><br />2.2) Agora é o Estado que tem dinheiro pra distribuir entre as suas várias entidades e X é uma destas entidades. É incrível que quase sempre o Estado também faça opção pela hipótese A. E o pior, geralmente este aumento da parte de X é feito via subida de impostos.Tiagonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-73735367778144480812010-05-18T10:20:13.238+01:002010-05-18T10:20:13.238+01:00:) acho que o problema original não era única e ex...:) acho que o problema original não era única e exclusivamente referente a governos. Eu, na minha interpretação dele, é que vi uma notória semelhança.<br /><br />Relativamente à tua reformulação, entendo que a resposta C não é resposta, mas a típica maneira portuguesa de resolver problemas, que é deita-los para trás das costas...<br /><br />Logo daí só me resta A ou B. Assim sendo tenho uma questão. Como concretizas a B? Como escolhes o Y?Diogo Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/17234225833587317773noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-49694113586739173052010-05-17T21:44:10.995+01:002010-05-17T21:44:10.995+01:00O problema é que a questão está mal formulada se t...O problema é que a questão está mal formulada se tentarmos fazer uma analogia com os governos portugueses. <br />A pergunta correctamente formulada seria:<br /><br />Proponho um exercício bem simples. Considere todo o dinheiro que tem disponível. Assuma que esse dinheiro é gerido por N indivíduos/entidades, mas apenas um gere todo o bolo de cada vez. Desses N, considere X que ao longo dos anos se tem mostrado um péssimo gestor, apresentando perdas consideráveis e consecutivas. Tem agora de decidir como escolher o gestor seguinte, sabendo que todos os gestores anteriores a X demonstraram ser igualmente péssimos gestores.<br /><br />Hipótese A: Entrega todo o seu capital ao gestor X para que este recuperar das suas perdas.<br /><br />Hipótese B: Entrega todo o seu capital ao gestor Y não pertencente a N para que este recuperar das suas perdas.<br /><br />Hipótese C: Muda todo o seu capital para outro país onde existem melhores gestores.Faustohttps://www.blogger.com/profile/11903491158924758853noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6328484621390021437.post-22274920957867115282010-05-17T17:49:45.414+01:002010-05-17T17:49:45.414+01:00B...
Se ao longo de anos o gestor X não deu prova...B...<br /><br />Se ao longo de anos o gestor X não deu provas de saber gerir o dinheiro, porque haverei de oferecer outra chance?<br /><br />Porque é que eu vejo aqui uma assimetria com o que se passa nos nossos sucessivos governos?Diogo Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/17234225833587317773noreply@blogger.com